Vamos hoje falar sobre um livro que encantou todo mundo(ou quase): A Culpa é das Estrelas. Eu li este livro por acaso, quando ainda não estava fazendo um sucessão, e amei logo de cara. Mas, quando descobri que o John Green usou a história de uma menina com câncer na tireoide chamada Esther Grace(seu nome em persa significa 'estrela'), a história passou a ter um significado maior pra mim. Quem quiser ler a biografia da Esther, ela se encontra no livro " A Estrela que Nunca vai se Apagar" (ainda não tive coragem de ler).
Depois que Um Amor para Recordar (eu li em um dia!!!) fez um sucesso, esses romances com drama começaram a ser mais bem recebidos. Estávamos acostumados a suspirar com as histórias de amor dos livros, mas não estávamos acostumados a chorar com o sofrimento deles. As histórias de amor eram sempre perfeitas, sem grandes tragédias e isso vem mudando desde então. Mas, vamos a resenha né?
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina,
seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver
mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no
momento do diagnóstico.
Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama
Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de
Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno
infinito das páginas em branco de suas vidas.
Então vamos lá. Primeiro diferencial de A culpa é das Estrelas é que não há só uma pessoa doente no livro, há várias e 3 delas conhecemos de perto: Hazel, Augustus e Isaac.
Hazel vive presa em seu mundinho. Não sai muito, lê só um livro (Uma Aflição Imperial). Por ser uma paciente terminal ela não quer magoar ninguém à sua volta quando morrer, pra ela já basta o sofrimento que seus pais passam por sua causa. No entanto quando a médica diz que ela está com depressão e que isso, inclusive, é um efeito colateral do câncer (para Hazel: é um efeito colateral de se estar morrendo, eu concordo), ela aconselha Hazel a frequentar um Grupo de Apoio. Contra a sua vontade, Hazel vai. E é lá que ela conhece o fofo do Augustus Waters. Ele tem câncer também, mas segundo ele já está tão curado que é "como uma montanha russa que só vai pra cima". Está super bem, exceto por uma perna que lhe falta.
Eles passam a se envolver e se corresponderem, mas Hazel não quer ser uma bomba pra ele e tenta se afastar, e, é claro, Gus não permite. Quando Gus usa seu pedido e a leva para conhecer seu autor favorito em Amsterdã, o romance deles aflora de uma vez. No entanto, ao mesmo tempo que eles estão bem no amor, Gus descobre que o seu câncer voltou com muito mais força agora. A partir daí, Hazel e Gus terão que aproveitar seu "pequeno infinito" antes que um perca o outro.
Sobre o filme: Achei o filme bem fiel ao livro também. Assisti no cinema com minha amigata Lila Lima e saímos de lá com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar. O pai dela chegou a perguntar: "Quem bateu em vocês lá dentro?" rsrs. Mas, enfim, é lindo! Chorei lendo o livro e sabia que choraria vendo o filme. Vale a pena conferir! Gostei da atuação dos protagonistas e a atriz que interpreta a mãe da Hazel fez seu papel muito bem. Nas partes mais tristes em que ela chora por causa da filha, ela fez com que o seu sofrimento parecesse bem real. Só não achei muito convincente a mãe do Gus. Ela não parecia que estava sofrendo de verdade. Mas, no geral, gostei do elenco.
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Nós, antes de nos derramarmos em lágrimas |
Então galera, se já leram, deixe sua opinião aqui sobre o que acharam de A Culpa é das Estrelas. Se ainda não leram, Não deixem de ler!!
Beijinhos e até a próxima.
A Culpa é das Estrelas (para ler)